quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Leonard Cohen - Take This Waltz



O autor da música faleceu, mas ficará sempre no meu coração com a música de um dos meus filmes favoritos com o mesmo título da musica - TAKE THIS WALTZ!

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

ADOÇAR A COISA...


Ai caramba, que ando amarga e a precisar de adoçar a coisa...
Eu bem faço bolos, mas não estou a conseguir dar a volta à coisa...
E luto, mas é maior do que eu a coisa toma conta de mim...
Hoje, depois de mais sintomas revelados de quão amarga ando, vamos lá a mais um dia de luta contra a coisa...

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Encruzilhada

E hoje é um dia deste...
Pensando melhor, todos os dias são dias destes, mas em que as decisões fluem com outra naturalidade.
E depois há os dias como o de hoje, em que é preciso mesmo agir.
E a cabeça bloqueia os movimentos do corpo.
E o corpo está descoordenado do pensamento.
Certo é que o caminho é para continuar e, seja qual for a decisão final, o dia vai chegar ao fim!

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Vergonha alheia ou a vontade esganar uma pessoa!





Na segunda-feira, dia 24, à falta de melhor programa o meu querido marido pregou comigo a ver um, entre os milhares que há, programa de comentários à 2ª jornada da 1ª Liga. O programa chama-se "Prolongamento" e sempre foi o nosso favorito porque o Fernando Seara, Eduardo Barroso e o Manuel Serrão juntos fazem uma tripla premiada em matéria de humor.

Mas nesta segunda-feira, o horror instalou-se. Fernando Seara saiu do programa e em sua substituição apareceu um individuo (andei aqui a pensar o que lhe havia de chamar, ficou individuo, teve sorte!) que me fez perder a cabeça. Mau demais. Insuportável demais. E ainda por cima a representar o meu amado Benfica.

Quem é esta pessoa??? Quem é???

Um atiçador? Um incendiário? Um tipo que tem a mania que sabe tudo?

Uma desgraça é o que ele é!

Ao longo do programa, morri de vergonha alheia, tive vontade de o esganar, pensei em contratar alguém para lhe dar um arraial de pancada... Passou-me realmente muita coisa pela cabeça e nenhuma foi boa.

Uma vez que, até ver não se pode andar por aí a bater nas pessoas, só porque não vamos à bola com elas (apesar do sr Florêncio, da ANTRAL, achar o contrário), venho por este meio pedir ao Joaquim Sousa Martins: Por favor, não deixe este senhor voltar a entrar em estúdio e muito menos para falar do MEU Benfica!

Ah! Eu vi o programa até ao fim...

Regresso!

Resolvi voltar!
Porquê?
Porque sim!

quinta-feira, 11 de julho de 2013

A arte de saber esperar!


Nunca tive jeito para esperar.
Não sei lidar com vagareza das semanas, dos dias, das horas, dos minutos.
Nos últimos tempos tenho experimentado este estado (de alma) várias vezes.
Continuo sem gostar.
Mas é bom perceber que, a cada vez, lido melhor com a espera.
Em vez de lutar contra o monstro convidei-o a sentar e tomar um chá.
Mas agora já chega, sim?
Vamos lá fazer com que o dia de hoje passe a correr...
Obrigada!


sexta-feira, 15 de junho de 2012

quarta-feira, 6 de junho de 2012

The Big Surprise!

Estamos há uns meses a tratar desta surpresa.
Amanhã é o dia!
Vamos levar a L. e o F. à Eurodisney!
Eles nem sonham.
Amanhã, ao acordarem, vão começar a receber as pistas...
Ai que nervos! Tenho borboletas no estômago e formigas na boca!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Amanhã este é o destino!

Presente de Natal, para comemorar o aniversário.
Tudo efemérides já passadas, mas que agora vão ser comemoradas a dois... e à altura!
Até já ROMA!!!

Thank you, maridão! <3

quinta-feira, 22 de março de 2012

De maneiras que é isto...


"Em maio de 98, escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento a igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre. "Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?" Acho simplista e um pouco fora da realidade. Dou aqui novas sugestões de sermões:

- Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
- Promete saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
- Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
- Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
- Promete se deixar conhecer?
- Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
- Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
- Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?
- Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?
- Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?

Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros."
Martha Medeiros

    sexta-feira, 9 de março de 2012

    A todos os meus amigos!

    E de repente o José Luís Peixoto entrou na minha vida e começou a falar por mim:


    "Às vezes, fico só a olhar para vocês. Aperto os lábios, porque todas as palavras me parecem insuficientes. Aquilo que normalmente se diz nessas ocasiões, aquilo que é aceite pelo protocolo da convivência social, não chega para começar a exprimir todo o invisível que me inunda. Então, quase sempre sentado a uma mesa, fico só a olhar para vocês. Nesses momentos, não ter palavras é muito melhor do que ter rios de palavras. Aquilo que não sei dizer existe com muita força e, se tentasse encontrar-lhe nomes, estaria a diminui-lo, a transformá-lo em qualquer coisa possível.

    É essa a natureza da matéria que partilhamos, é essa a forma daquilo que nos juntou. Sem esse mistério, continuaríamos a seguir os nossos caminhos. Talvez a metros, talvez a quilómetros, talvez em hemisférios distintos, talvez em ruas paralelas, as nossas existências seriam indiferentes uma à outra. Não quero sequer imaginar a possibilidade desse mundo cinzento. Ainda bem que existem os livros, ainda bem que existe esta revista, ainda bem que existem a internet, o facebook, as feiras do livro e todos os lugares físicos e não-físicos onde nos encontramos. Ainda bem que existe o pensamento e a memória. Ainda bem que existe a ternura.
    Mesmo havendo palavras, é difícil dizer aquilo que se quer dizer. A voz fica presa na garganta ou antes da garganta. Não vamos cometer esse erro. Vocês foram chegando devagar, foram entrando e quero que saibam que, hoje, são parte da minha família. Penso em vocês entre aquilo que me é mais valioso e, sem explicação, sinto saudades vossas de repente. Muitas vezes, sinto o toque do sol, tão suave, e sorrio ao lembrar-me que vou partilhar esse bem-estar convosco. Sinto-me muito grato pela companhia que me fazem. Convosco, nunca estou sozinho. 
    Os dias têm horas, minutos, e eu existo em todos eles. Não vejo o mundo apenas a partir das montras das livrarias ou das pequenas fotografias que acompanham estas crónicas, como se tudo estivesse controlado. Sou uma pessoa, Zé Luís, e só muito raramente está tudo controlado. Há vezes, como agora, em que estou num quarto qualquer. Um quarto onde, depois de hoje, nunca mais voltarei. Os meus filhos, a minha mãe, as minhas irmãs estão a milhares de quilómetros, o terreiro das Galveias está a milhares de quilómetros. A distância faz de mim um menino perdido. Há muitos mais exemplos, claro, o coração a bater contra algo que o aperta. Então, vocês chegam e cobrem-me com a força de me desejarem tanto bem. Vocês protegem-me com pensamentos que atravessam oceanos. Comovem-me com esse bem-querer. Obrigado por, entre tantas possibilidades, terem escolhido a mais bondosa. Vocês constroem-me. Devo-vos a pessoa que sou. 
    E não importa se estivermos no mesmo lugar apenas por um instante há cinco anos, não importa se nunca estivemos no mesmo lugar, aquilo que realmente importa é o segredo luminoso que partilhamos. Não é feito de palavras, mas é transportado por elas. Esse é o nosso lugar, temos almas a vaguear nesse universo de sentido. Vocês mostram-me todos os dias que a generosidade pode salvar. Vocês têm muitos rostos, muitas histórias. Eu ouço-vos e encho-me de esperança humana, de amor humano, e transbordo. Mesmo quando estou em silêncio, agradeço-vos por me acrescentarem um sentido tão profundo. Estar-vos grato é estar grato ao mundo inteiro, ao fácil e ao difícil, ao doce e ao amargo. Sem um, não existiria o outro. Mesmo. Sem um, não existiria o outro, repito para que não restem dúvidas. Chegou a hora de, todos juntos, agradecermos pelas contrariedades. São elas, por mais feias, que nos permitem alcançar aquilo que está para lá delas. Ao mesmo tempo, são essas contrariedades, esses silêncios, que nos permitem prestar atenção ao que realmente nos interessa e que, como uma fogueira, nos ilumina o rosto.
    Porque nos encontrámos, somos uma espécie de irmãos. Fomos capazes de existir sobrepostos e, por mais ou menos tempo, partilhámos a experiência partilhável. Se amanhã tudo se desfizer, saberemos que nos tocámos e espero que, perante o fim, sejamos capazes de nos sentir gratos pelo que tivemos e que é bastante mais do que a maioria das pessoas alguma vez chega a ter."

    quinta-feira, 8 de março de 2012

    Ontem o amor era suficiente, hoje não!

    Ontem deixei aqui um texto, que não é meu, sobre o amor suficiente.
    Hoje, deixo aqui uma música, que também não é minha, sobre um amor que não foi suficiente...
    É linda! Profunda! E, talvez a melhor letra sobre o fim de um amor que já ouvi.
    Ouvia ontem, cantada pela minha querida Mitó, no concerto d'A Naifa.
    E as lágrimas caíram-me...




    Todo o amor do mundo não foi suficiente,
    Porque o amor não serve de nada!
    Ficaram
 só
 os papéis e a tristeza.
    Ficou só a amargura
    E a cinza dos cigarros e da
 Morte.

    Os domingos e as noites que passámos
    A fazer planos... não foram suficientes.
    E
 foram
 demasiados
    porque hoje são como sangue no teu rosto,
    São como
 lágrimas.


    Todo o amor do mundo não foi suficiente,
    Porque o amor não serve de nada!

    Sei que nos amámos muito
    E um dia, quando já não te encontrar em cada instante, cada hora,

    Não irei negar nunca que te amei.
    nem mesmo quando estiver 
deitado,
 sobre os lençóis de outra
    E ela me obrigar a dizer que a amo…

    Todo o amor do mundo não foi suficiente,
    Porque o amor não serve de nada!

    Letra: José Luís Peixoto

    quarta-feira, 7 de março de 2012

    Ele há coisas...

    APENAS O SUFICIENTE!
    Há pouco tempo, estava no aeroporto e vi mãe e filha a despedirem-se.
    Quando anunciaram a partida, elas abraçaram-se e a mãe disse:

    - Eu amo-te. Desejo-te o suficiente.

    A filha respondeu:

    - Mãe, a nossa vida juntas tem sido mais do que suficiente. O teu amor é tudo o que sempre precisei. Eu também te desejo o suficiente.

    Elas beijaram-se e a filha partiu.

    A mãe passou por mim e encostou-se à parede.

    Pude ver que ela queria, e precisava, de chorar.

    Tentei não me intrometer nesse momento, mas ela dirigiu-se a mim e perguntou:

    - Já se despediu de alguém sabendo que seria para sempre?

    - Já - respondi. - Desculpe a pergunta, mas por que foi um adeus para sempre?

    - Estou velha e ela vive tão longe daqui! Tenho desafios à minha frente e a verdade é que a próxima viagem dela para cá, será para o meu funeral.

    - Quando estavam a despedir-se, ouvi que lhe disse: "Desejo-te o suficiente". Posso saber o que isso significa?

    Ela começou a sorrir..

    - É um desejo que tem sido passado de geração em geração na minha família. Os meus pais costumavam dizer isso a todos.

    Ela parou por um instante e olhou para o alto como se estivesse a tentar lembrar-se dos detalhes e sorriu mais ainda.

    - Quando dizemos "Desejo-te o suficiente", estamos a desejar uma vida cheia de coisas boas o suficiente para que a pessoa se ampare nelas.

    Então, virando-se para mim, disse como se estivesse a recitar:

    - Desejo-te sol o suficiente para que continues a ter essa atitude radiante.
    - Desejo-te chuva o suficiente para que possas apreciar mais o sol.
    - Desejo-te felicidade o suficiente para que mantenhas o teu espírito alegre.
    - Desejo-te dor o suficiente para que as menores alegrias na vida pareçam muito maiores.
    - Desejo-te que ganhes o suficiente para satisfazeres os teus pequenos desejos materiais.
    - Desejo-te perdas o suficiente para que aprecies tudo o que possuis.
    - Desejo-te "olás" em número suficiente para que chegues ao adeus final.

    Ela começou então a soluçar e afastou-se.

    Dizem que leva um minuto para encontrar uma pessoa especial, uma hora para apreciá-la, um dia para amá-la, mas uma vida inteira para esquecê-la.

    segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

    Manter-me acordada ou adormecer ainda na passadeira vermelha?

    E é isto!
    Mais um ano, mais uma carrada de Oscares que não consigo ver a serem entregues.
    E logo este ano, que tinha os filmes das principais categorias todos vistos.
    Caramba! É que não passo nunca da passadeira vermelha para dentro da sala onde tudo acontece. Antes disso, desmaio de televisão acesa, com o N., também adormecido, ao meu lado.
    Antigamente, em 1853 - ano em que ainda não havia Oscares, nem sequer cinema e muito menos televisão, mas que eu já devia ser nascida e tinha espertina para ver tudo o que dava às horas que fossem - esta era uma noite que adorava. Não perdia pitada. Agora... Agora, durmo profundamente. Nada a fazer.
    Mas hoje de manhã, quando o despertador tocou ao som das notícias das 07:30 fiquei logo a saber de quase tudo e, por isso, fiquei mais animada. Afinal posso dormir à vontade que o mundo continua a girar e eu assim que acordar vou ter alguém para me contar que "O Artista" ganhou, e ainda bem, que a Meryll Streep ganhou, e ainda bem também!

    sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

    Ir ou ficar?


    Sempre que a L. tem que ir para casa do pai vivo um yo-yo de emoções.
    Por um lado a tristeza da sua ida. A falta que o seu ruído faz lá em casa, estar abraçada a ela, sentir o seu cheiro, ouvir a gargalhada e o constante "ó mãe...!".
    Mas por outro tenho o prazer do silêncio, da exclusividade de ser só do N., de não termos horas, de sermos livres de responsabilidades.
    Não deixa de me custar, ao fim de quatro anos, este vai e vem que não é só físico, é muito emocional. É o meu coração que vai e volta!
    A lamechice é um direito que me assiste relativamente a este assunto.
    Hoje lá vai ela - outra vez. E lá fico eu a balançar, como um yo-yo!

    quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

    Think White 2


    Tomar ou não tomar?

    Nunca tomo café! Nunca!
    E as manhãs, por vezes, são muito difíceis.
    Mas as tardes... Ui, as tardes... São um verdadeiro tormento!
    Olho à volta e vejo as pessoas que bebem café com um ar diferente do meu. Eu bocejo, sinto um peso nos olhos daqueles, espreguiço-me, encontro todas as distrações para me manter desperta, mas é muito difícil.
    Hoje ao acordar pensei nisso: E se eu tomasse um café?
    A decisão ainda não foi tomada e, por isso, prevejo mais uma tarde de graaaaaaande sofrimento.

    sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

    Drive

    Brutal, ambos, o filme e a OST.
    Acabadinha de comprar no iTunes.
    Não percebo porque é que este filme não faz parte do lote dos nomeados deste ano. Não percebo!

    quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

    Frases que marcam!

    "Watch your thoughts for they become words.

    Watch your words for they become actions.

    Watch your actions for they become...habits.

    Watch your habits, for they become your character.

    And watch your character, for it becomes your destiny!

    What we think we become.

    My father always said that... and I think I am fine.”

    Não fui eu que inventei - com muita pena minha - foi a senhora Thatcher neste filme: