quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Reencontros

"Só tenho saudades com as pessoas presentes. Na ausência delas, esqueço-me. É quando as vejo volto a sentir amor e saudades..."
Foi bom rever-te I. Mesmo que virtualmente...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Abraço telefónico


- Tiveste sonhos bons, querida?
- Sim...
- Sonhaste com quê?
- Contigo! Tenho tantas saudades tuas...

E pronto... cá estamos! Atolados!!!

Os regressos de férias são sempre dificeis... mas depois das três semanas em que estive atolada de mimo e bolas de berlim, ainda é mais dificil voltar para uma casa vazia, onde estou atolada se solidão, e para um escritório, onde estou atolada de trabalho!
Luto contra a depressão com unhas e dentes! Mas esta é uma batalha dificil de travar...
Acho que me vou atolar de boas memórias!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

30 anos


Há 30 anos (meu Deus... 30 anos!!!) nasceste!

Na altura preferia que tivesses sido uma menina... para eu puder brincar. Correste o risco de ir pela conduta do lixo abaixo. Para ver se me acalmavas o ciúme enviaste-me um presente, uns cartões com uns bichos para eu aprender a alinhavar... Vim-te conhecer uns dias depois, mas não aguentei muito tempo, choravas muito! E refugiei-me de novo nos pães com marmelada e queijo da nossa avó e nos dias de liberdade absoluta que só o Vale da Guarda nos soube dar...

Cinco anos de diferença foram-se notando ao longo do tempo, mas fomos sempre um do outro nas cumplicidades, nas brincadeiras, nas brigas. Hoje, 30 anos passados, continuamos um do outro... sobretudo na cumplicidade de não ter que dizer mais do que duas palavras para saber o que outro está a falar, nos olhares e até nos silêncios!

Gosto de ti, pá! Muito!

Parabéns, Mano Gu!

PS: Ah! ainda bem que nasceste menino, porque vais ser sempre o MEU menino!

Não se passou comigo, mas a minha filha era bem capaz de uma destas...

"Caminhava com a minha filha de 4 anos, quando ela apanhou qualquer coisa do chão e ia pôr na boca.
Ralhei com ela e disse-lhe para nunca fazer isso.
-Mas porquê? - Perguntou ela.
Respondi que se estava no chão estava sujo e cheio de micróbios.
Nesse momento, a minha filha olhou-me com admiração e perguntou:
- Mãe, como sabes tudo isso? És tão inteligente...
Rapidamente reflecti, e respondi-lhe:
- Todas as mães sabem estas coisas. Quando alguém quer ser mãe, tem que fazer um teste e tem que saber todas estas coisas, se não, não pode ser mãe.
Caminhámos em silêncio cerca de 2, 3 minutos.
Vi que ela pensava ainda sobre o assunto, e de repente disse:
- Ah, já percebi. Se não passasses o teste, tu eras o pai.
Exactamente, respondi com um grande sorriso na boca."

Obrigada I.