sexta-feira, 23 de maio de 2008

Epifanias...

O meu estado de espírito é que dita o que sinto ao ver o programa da Oprah. Há dias em que tudo me irrita profundamente, outros em que o seu sexismo e “racismo” me exasperam, outros ainda em que fico atormentada pelas histórias de horror que ali são contadas e outros há, como foi o caso de ontem, em que quase experimento momentos de epifania.
Não comecei a ver do princípio, mas quando o meu zapping se esbarrou com a cara de uma senhora, muito serena, a falar da sua experiência exotérica por terras de Bali, parei e ouvi. Contava, à entusiasmada Oprah, que depois de se ter descoberto a si própria e, consequentemente, a sua felicidade, descobriu o amor!!! Que lindo, pensei! Também quero! E não é que ela tinha uma receita para mim!?!? Peguei num lápis de cor, dos milhares que a minha filha tem espalhados pela casa, e num resto de papel, que em tempos foi um desenho para colorir do Hello Kitty (o ídolo da Luísa) e lá escrevi as três máximas – não fosse esquecer-me, porque a minha memória não anda lá grande coisa, e a felicidade escapar-me por entre os dedos…
Bom, aqui vão elas: ao acordar devemos perguntar a nós próprios o que queremos mesmo, mesmo, mesmo (sim, tem que ser três vezes para termos a certeza); no final do dia devemos relembrar os momentos mais felizes que experimentamos; e por fim devemos apurar o nosso mantra (aquela máxima de vida que anda sempre esquecida e, normalmente carregada de negativismo).
“Eu vou ser FELIZ!!!” é o meu mantra! E, pelo sim pelo não, vou tentar perguntar-me o que quero mesmo, mesmo, mesmo e descobrir os momentos de felicidade do meu dia.

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